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  • Foto do escritor: Marcela Giacon
    Marcela Giacon
  • 19 de mar.
  • 3 min de leitura

Muito mais que uma modinha de acordar às 5am, um estilo de vida que tem como prioridade você! Sim, VOCÊ 🫵🏽!


A muitos anos atrás eu comecei a buscar por uma vida com mais sentido, com mais propósito e nessa busca esbarrei com esse livro tão hostilizado por uns e tão amado por outros.


Mas deixe seus conceitos pré-estabelecidos e venha nessa reflexão comigo: Você gostaria de ser mais disciplinado? Gostaria de ler mais livros, de conseguir manter uma rotina de estudos, de começar a se exercitar, e mais que tudo isso, de ter constância nas coisas e ver os resultados aparecerem?


Todo mundo quer isso, o que algumas pessoas não sabem é que se comprometer com pequenos passos todos os dias é o caminho que vai te fazer alcançar esses objetivos, e esse é o grande ensinamento desse livro.


Embora o livro fale sobre acordar as 5h da manhã, mas eu vejo isso como um aconselhamento e não uma regra, o livro fala mesmo sobre você ser disciplinado e constante, fala sobre você ter algumas atividades que tem como objetivo fazer com que você se sinta útil, fazer com que você sinta que sua vida tem algum sentido e que esse sentido não seja apenas ir trabalhar todos os dias, é sim cuidar de você!


Quando eu li esse livro eu trabalhava como CLT numa empresa das 7h30 às 18h, e como a maioria esmagadora de quem é CLT eu sentia que vivia para o trabalho, e não trabalhava para viver. Era como se minha única ocupação fosse estar na empresa por aquele determinado tempo e, ao sair eu apenas passava as horas esperando a hora de dormir para acordar e trabalhar. (quem nunca?!)


Foi nesse cenário que aflorou em mim o senso de que já que essa era a minha vida adulta que pelo menos ela me garantisse um pingo de bem-estar, que na época compreendia em fazer um exercício física, ler, meditar... coisas que eu via pessoas que eu admirava fazendo. (sim, comecei para imitar outras pessoas)


Mas com o tempo eu fui vendo que olhar para o meu dia e ver que eu não tinha apenas trabalhado, que eu tinha feito um pouco mais que isso, quando eu olhava para a minha semana e via que pelo menos 2 vezes eu tinha ido na academia eu já sabia que estava ganhando, quando eu via em 1 mês que tinha lido metade de um livro já era uma vitória mim, eu me sentia útil.  


Eu recomendo que você leia o livro “O milagre da manhã” sim!


Maaaaas... que você pense além do conceito, pense no que te faz bem, no que você gostaria de fazer para ser mais feliz, onde você quer chegar no futuro, pense nos pequenos passos e aonde eles podem te levar.


Esse livro foi para mim um start, eu já tentei acordar as 5h da manhã, e por um tempo deu certo porque era o horário que eu tinha, hoje não trabalho mais CLT e isso me deu mais liberdade de horário, mas nem todo dia eu faço tudo que gostaria, nem todo dia eu acordo e já vou direto fazer essas tarefas essenciais pro meu dia, as vezes eu só existo, as vezes faço depois do almoço, as vezes antes da academia, as vezes depois, o importe é que eu faça isso muda meu estado de ser, muda a forma como eu me enxergo e faz com que eu sinta que tenho um saldo positivo no dia.


Não precisa acordar todos os dias as 4h/5h da manhã e correr kms, meditar, ler, estudar, fazer seu devocional, escrever tudo antes das 7h, como o livro fala o que importar é fazer o que te faz bem para que você não saia da casinha todo dia.


Eu sei que nos dias que não conseguimos render como gostaríamos nós nos comparamos com as pessoas que vemos nas redes sociais fazendo tudo perfeitamente bem e todos os dias sem falhar, mas o que vamos nas redes sociais são recortes, e lembre-se: o seu compromisso é sempre com você, não em fazer tudo como os outros dizem que tem que ser, ou fazem!


Bora surtar juntos?

  • Foto do escritor: Marcela Giacon
    Marcela Giacon
  • 10 de nov. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 19 de mar.

Esse é o primeiro post aqui, e vou usar esse momento emblemático e marcante para te contar como essa ideia aconteceu, como essa história de um surto nasceu.


Não dá para começar sem me apresentar, eu sou a Marcela, tenho 32 anos (hoje em 2024) arquiteta, urbanista, design de interiores, psicoarquiteta, padeira, aspirante a escritora e entusiasta da leitura.


Desde muito nova eu sempre fui apaixonada por cadernos, canetas, post-its, marcadores e todo o universo da papelaria, para mim os melhores presentes que ganhei sempre foram estojos e canetas, o meu paraíso era a lojinha do coração (papelaria da cidade que cresci), a melhor época do ano era o começo das aulas, e minha brincadeira preferida era escritório e/ou escolinha, essa eram as coisas preferidas da criança Marcela.


Eu sempre tive essa vontade bucólica de viver no campo acordar cedo, tomar uma xicara de café enquanto leio um livro, e nesse sonho esse livro era sempre cheio de rabisco, anotações, frases grifadas e post-its, isso sempre foi uma cena que se passava/passa na minha cabeça (ainda não moro no campo).


Mas isso sempre foi besteira, bobeira, brincadeira, para mim e para todo mundo, lembro de ter vergonha desse meu gosto exagerado por papelaria, de ouvir gozações por isso, e para me adaptar no mundo eu deixei isso de lado, brincava do que todo mundo brincava, fazia o que todo mundo fazia. (que não era ler/estudar) mas ainda mantinha meus gostos na época de começo do ano, onde escolhia meus materiais com muito apreço e realização.


Na adolescência tive vários fakes que escreviam web novela (sim, eu tive isso escondido, já é muito admitir isso aqui hoje, imagina na época), depois quando já estava na faculdade tentei alguns blogs de dicas de decoração, um instagram de inspiração, coisas que eu sempre fazia sem associar a minha imagem, sem colocar a minha identidade, meio as escondidas por medo do julgamos e vergonha dos outros.


Tentei dar vazão a esse meu desejo de colocar para fora, de compartilhar conhecimento e experiencias com o mundo. Me apaixonei por história da arquitetura e urbanismo e achei que poderia ser um meio pelo qual eu conseguiria compartilhar conhecimento com o mundo, mas a carreira acadêmica no final da faculdade sem nenhuma mentoria, sem nenhuma iniciação cientifica é bem complicado, e eu deixei de lado.


Por anos eu tenho trabalhado minha saúde mental, me descobrindo cada dia mais, me conhecendo cada vez mais e esse processo todo de tentar me melhorar roda, e sempre rodou, ao redor do que me faz feliz, do que me impede de fazer o que eu gosto, das crenças que eu tenho enraizadas em mim, do meu jeito de usar meus traumas do passado para me definir no presente e perpetuar meu futuro de insatisfação comigo e com a minha vida.


São anos de terapia, muitos livros de autoajuda, períodos de depressão intensos onde sair da cama era um sacrifício, síndrome do pânico, ansiedade descontrolada, compulsão alimentar, problemas gastrointestinais, muitas reuniões de estudos no centro espírita, um burnout e algumas outras ferramentas de autoconhecimento (mesas radiônicas, barra acess) e por último e a virada de chave: o plano de alma.


O plano de alma é uma ferramenta que eu fiz com a minha terapeuta Jan Sanzon, um trabalho a distância que ela faz baseado no meu nome, data e cidade de nascimento e o resultado é uma leitura da sua alma bizarramente certeira.


Quando a Jan me mandou o PDF eu corri ler, e a cada palavra lida era um reconhecimento, um reencontro comigo mesma, um estado de conexão com a minha parte escondida até então (parte essa que eu escondi por vergonha quando era pequena, como falei mais acima).


O Plano de Alma é muito completo, ele te dá situações que acontecem quando você está em equilíbrio e desequilíbrio com a energia da sua alma, quando você está ou não conectado com a sua essência, dá que tipos de desafios você vai enfrentar, que tipo de realizações, quais caminhos seguir, muito completo.


E essa leitura deu nome a muitas coisas dentro de mim, foi como se eu achasse a peça do quebra cabeça que eu vinha a anos tentando montar e sempre faltava algumas peças, e “num passe de mágica” tudo encaixou.


O meu plano de alma (vou falar bem breve sobre o meu) fala sobre a minha realização estar ligada a compartilhar ensinamentos, sobre ser líder, sobre ser comunicadora, sobre ser um meio de ajudar no despertar e isso é tudo que eu sempre quis, mas nunca consegui ver um meio de ser isso, entende?


Diante dessa leitura transformadora, se formou na minha cabeça um caminho muito nítido, claro como água, do que eu deveria fazer para sentir a realização da minha alma, para me conectar comigo mesma e servir ao mundo, eu chamo esse momento de “surto”.


Um surto que se passou dentro de mim, uma epifania... que não devo deixar só dentro de mim pois a minha felicidade e realização depende disso. Então aqui vai uma decisão: Eu não vou mais esconder o meu amor por estudos e leitura, por conhecimento, e eu sei que as gozações vão vir (elas já estão ai) mas elas não vão me fazer mudar dessa vez.


Então se você chegou até nesse ponto da leitura, meu caro amigo, saiba que o “um surto de autoconhecimento” é um grito de liberdade da Marcela de 7 anos, da de 15 e para a Marcela de ontem.  


Um surto de autoconhecimento é a realização de um sonho, vai ser por onde eu vou fazer o que amo: COMPARTILHAR CONHECIMENTO.


Sejam bem-vindos (as) ao surto, bora surtar juntos?

 

 

 

 

  • Foto do escritor: Marcela Giacon
    Marcela Giacon
  • 14 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de mar.

Um sonho de adolescente, uma cena de filme que sempre passou na minha cabeça e eu sempre quis vive-la, e eu vivi.


Totalmente clichê de filme norte americano: eu estava na praia, em uma miniférias em família e todos resolveram tirar um cochilo pós almoço, eu achei que não precisava (tinha dormido demais a noite, como sempre!), resolvi ficar acordada aproveitar pra ler naquele dia nublado e frio (tem coisa melhor?!), e deitada na rede lendo, me dei conta de que podia realizar um sonho de adolescente.


Peguei a bolsa-esteira listrada em tons de verde da Cris, o meu cardigã preto de tricô amplo e o livro da Susu que me acompanhou nessa viagem (a cabeça do santo – Simone Acioli), atravessei o gramado, abri o portão e reconheci a cena dos meus sonhos: uma praia deserta e um dia nublado!


Eu estendi a esteira, tirei o chinelo, me sentei de perna de índio e li como se não houvesse nada e nem ninguém no mundo.


Daquele cenário dos meus sonhos ao som de ondas fortes quebrando, eu me transportei para o cenário da narrativa do livro: no Nordeste num vilarejo minúsculo e abandonado, dentro de uma cabeça de Santo Antônio imensa que Samuel escolheu para se abrigar num dia de chuva. Toda a riqueza de detalhes do livro se fundia com a leve brisa fria do entardecer e o som do mar da realidade, foi um momento de êxtase.


Quando me dei conta do que estava vivendo eu parei para admirar o momento presente, para ficar ali sentada admirando o céu nublado e o mar bravo. Neste exato momento a minha criança interior estava tendo surtos de emoção, pulando feito louca e se sentindo acolhida por estar vivenciando, comigo adulta, aquele momento que sempre sonhamos, o de estar presente num dia nublado numa praia vazia ao som de ondas.


Nesse momento nenhum pensamento intrusivo me atravessou, nenhuma lembrança dos meus problemas de jovem adulta idosa tomou conta da minha mente, eu vivi o presente! Eu me conectei com a minha criança e com a minha essência, eu tive um surto de felicidade estonteante, eu sorri para o mar, meu coração explodiu felicidade, e tudo isso porque eu me permiti.


Sim, eu me permiti! Em uma outra época da minha vida eu teria me julgado por ter o sonho de viver esse momento, eu teria me julgado por estar sozinha na praia com receio do que os outros iam pensar quando passassem e vissem uma garota-mulher (sim eu acho que tenho 15 anos e me chamo de garota) sentada na praia lendo um livro: “que boba ela”.

Mas essa mulher-garota que tenho me transformado não ligou para nada disso, ela viveu o presente, se permitiu realizar um sonho e vivenciar algo pela primeira vez: algo que ela realmente ama fazer, uma cena poética e até um pouco bucólica, que a garota-mulher não se permitiria nunca, e isso despertou uma avalanche de sentimentos e sensações boas dentro de mim.


Recentemente li no livro “Como curar a sua vida” da autora Nicole Lepera sobre como momentos assim, onde sua criança interior fica realizada e contente, ajudam no processo de cura interior e minha vida tem sido isso: me curar, me permitir viver novos momentos, novas emoções positivas... viver o presente, e abandonar traumas do passado.


E com essa minha experiencia simples, ler na praia num dia nublado, eu quero te aconselhar, se é que você me permite isso, a viver o momento, a realizar os sonhos da sua criança, a se conectar com você mesmo fazendo aquilo que você ama fazer quando está sozinha, mas fazer para o mundo, não tentar esconder isso. Eu sempre fiz isso: me esconder, e acredite em mim, fazer sem se preocupar com o outro é muito melhor.


Pode começar com pintar o cabelo de uma cor diferente, uma aula de cerâmica ou bordado, uma aula de um esporte que exige a coordenação motora que você não tem, permita-se surtar e não se importar com o outro.



Bora surtar juntos?

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